Residências
Residências em Música de Câmara 2024
A Orquestra Sem Fronteiras (OSF) apresenta desde 2021 o seu programa anual de residências em música de câmara.
Esta iniciativa visa apoiar o talento de agrupamentos de música de câmara jovens, proporcionando-lhes uma experiência profissional regular, complementada com um forte elemento de formação. As residências permitem ainda alcançar uma descentralização mais profunda em território nacional, diversificando também a oferta musical da OSF.
Em edições passadas foram beneficiados os seguintes agrupamentos:
Quartz Quintet (2021)
Quarteto Intemporal (2021)
Quinteto ALMA (2022)
Quarteto Transversal (2023)
Os vencedores da edição de 2024 é o quinteto de metais Transmonta Brass.
Quem pode concorrer
Os agrupamentos de música de câmara devem ser constituídos por músicos nascidos entre 01.01.1995 e 01.01.2004 e que sejam naturais, residentes ou recém-diplomados em instituições sediadas nos territórios do interior nacional, enquadrados na nomenclatura de ordenamento de território NUT III com as seguintes designações: Terras de Trás-os- Montes, Douro, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa, Alto Alentejo, Alentejo Central e Baixo Alentejo.
Só serão aceites grupos com o mínimo de três e máximo de seis músicos.
Critérios
Para além da qualidade apresentada na gravação submetida, serão avaliados o potencial de crescimento, o mérito e coesão apresentados por cada grupo, assim como a possibilidade e viabilidade da sua continuação ao longo do tempo.
Será dada prioridade a grupos que proponham um programa com valências pedagógicas que possa ser apresentado em contextos didáticos, concertos-comentados ou outros formatos de encontro informal com o público.
Serão valorizados os programas de concerto que privilegiem a inclusão, a originalidade e a coerência e interesse estético-musicais.
Por questões de viabilidade logística, terão de ser tidas em consideração as dificuldades e/ou despesas inerentes e acrescidas quando se trate de candidaturas que incluem instrumentos de grande porte e difícil transporte como piano, harpa ou instrumentos de percussão variados.
Condições
Por cada concerto, cada músico receberá 150,00€ (cento e cinquenta euros) mediante a celebração de um protocolo com a OSF e a apresentação da documentação requerida.
O(s) agrupamento(s) seleccionado(s) terão ainda todas as condições de logística asseguradas (transporte, alojamento e refeições) para a sua apresentação, assim como o apoio à comunicação e difusão por parte da OSF.
Formações
Terra a Terra
Dar a vez a quem tem voz
Promover a acção social e artística de jovens músicos em comunidade, terra a terra.
Terra a Terra – 4ª Edição
Agindo nos territórios do interior1, a Orquestra Sem Fronteiras tem como missão diminuir as desigualdades de acesso e participação cultural através da música.
O programa Terra a Terra nasce com o objectivo de reforçar a visão de uma sociedade mais justa e coesa e convoca as melhores ideias vindas de jovens músicos entre os 18 e os 30 anos, com ligação a estes territórios, consciência social e iniciativa de promover localmente o acesso à arte e experiências co-criativas.
A melhor ideia será seleccionada para integrar o Terra a Terra em 2024, no sentido de desenvolver um projecto em comunidade e conhecer as práticas artísticas participativas ou comunitárias que poderão ser aplicadas na implementação deste. Nesta segunda fase, o enfoque será, precisamente, concretizar o projecto no terreno, com o apoio e monitorização de uma equipa especializada. Para além de receber orientação e acompanhamento personalizado para o seu projecto, o/a candidato/a selecionado/a receberá uma bolsa de 450,00€ mensais durante a duração do mesmo.
1 Para efeitos de delimitação e elegibilidade territorial, considera-se a faixa raiana do território nacional enquadrada na nomenclatura de ordenamento de território NUT III com as seguintes designações: Terras de Trás-os-Montes, Douro, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa, Alto Alentejo, Alentejo Central e Baixo Alentejo.
Candidaturas online entre 8 de Novembro a 8 de Dezembro de 2023.
Consulta o regulamento aqui e a brochura informativa aqui.
Formações
Laboratórios de Escuta Criativa
A OSF implementou em 2022 o seu primeiro programa de Laboratórios de Escuta Criativa na Escola da Zebreira, numa parceria com o agrupamento de escolas José Silvestre Ribeiro de Idanha-a-Nova.
Em 2023, o projecto será levado a cabo na Escola Básica de São Mamede, em Évora.
Estes laboratórios são um espaço para a experimentação e compreensão da música enquanto linguagem viva, capaz de transmitir significados e emoções através de sons. Qualquer som ou género de música, da popular à clássica, encerra em si uma quantidade infinita de possibilidades que se podem descodificar e fruir através de processos de estímulo à imaginação e ao pensamento criativo.
Nos laboratórios de escuta criativa estabelecem-se as bases para uma relação duradoura de contacto e interesse pela música e outras expressões artísticas, abandonando a ideia de que a música é uma disciplina inacessível ou codificada e abrindo-se à curiosidade e imaginação de qualquer criança.
Formações
Encontros Ibéricos para a Música na Infância
A Orquestra Sem Fronteiras organiza anualmente desde 2019 os Encontros Ibéricos para a Música na Infância. Conduzidas por Catarina Távora e Carlos Guerrero Bullejos, estas iniciativas de carácter formativo contemplam componentes de prática pedagógica sobre educação musical, com o objetivo de incentivar a incorporação de práticas musicais em contextos escolares, tendo como base a filosofia e o conceito de educação musical de Zoltán Kodály.
A próxima edição do Encontro será no dia 27 de Abril no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova. Inscrições aqui.
A participação é gratuita, mas limitada aos lugares disponíveis. Para mais informações descarregue a brochura em português ou castelhano.
Outras actividades formativas
A OSF tem organizado com regularidade desde 2019 diferentes actividades formativas em diferentes áreas de competências, como masterclasses de música de câmara com o Quarteto Tejo (Viseu, 2019) ou o Quinteto Ventis (Covilhã, 2020), masterclasses de clarinete, com Rodrigo Orviz (Covilhã, 2021) ou outras formações, como Falamos a mesma língua?, uma iniciativa em parceria com a Acesso Cultura e a Academia de Marvão, que juntou Maria Vlachou e Martim Sousa Tavares num programa de dois dias dedicado à comunicação em âmbito cultural.